O nome curto para o filme , relativamente, longo me chamou atenção. O poster nada mais é que, o rosto do protagonista do filme! Indicado para 5 categorias do Oscar de 2014 (ganhando para roteiro original) e ganhador de um Globo de Ouro, me chamou atenção pela inusitada e apaixonante história, parece que esses filmes de duas horas estão me animando, 2 horas que por mais longas que pareçam ser, passam rápido e também filmes com toque de sci-fi e romance!

Sinopse: O filme é focado na vida de Theodore Twombly, que vive num futuro de Los Angeles, um homem emotivo e poético, após um divórcio difícil sofre uma depressão. Trabalha escrevendo cartas, pelo simples motivo da tecnologia nos separando, e os laços de amizade e família cada vez mais fracos, a profissão é criada pelo desenvolvimento tecnológico e distanciamento emocional. A depressão já não o deixava viver muito, cada vez mais se fechava para  mundo e as pessoas, mas certo dia conheceu a mais nova invenção: OS1, um sistema operacional com inteligência artificial. Nos primeiros minutos, Theodore se encanta pela voz do sistema operacional, que se autointitulou Samantha. Nas idas e vindas, conversas e piadas, os dois deixam de ser apenas amigos, e suprindo um sentimento de paixão entre eles.

A grande sacada para mim, foi ver o quão longe a tecnologia pode chegar. Será que nossos elos de amizade deixarão de ser o contato visual e até o contato virtual, para falarmos com uma máquina? O filme, apesar de me dar vontade de ter uma máquina com o OS1, me fez ter medo de me fechar mais ainda. Eu posso até não ter essa vida, mas será que meus filhos e netos chegarão ao ponto que terão um relacionamento com uma máquina, um ser não vivo?


Apesar de parecer muito fofo no começo, a forma como Theodore vê o mundo a partir de um ser que não o conhece de forma humana nos faz abrir um sorriso no canto da boca. Mas os conflitos, e a parte em que a a ficha cai ao perceber que a pessoa que você mais ama e quer ter por perto... não existe?

O filme pode ser classificado em várias palavras: melancólico, sensível, ingênuo, reflexivo, surreal e belo. Apesar do medo de ter um relacionamento com uma máquina, ver como uma máquina evolui até conseguir sentimentos humanos é surpreendente ou o que uma máquina pode fazer por nós, numa certa cena Samantha faz amizade com Alan Watts, um filósofo que já estava morto e que foi "ressuscitado" pela compilação de suas ideias!



Eu recomendo o filme, ele é uma forma de vermos como o futuro pode se tornar, será que é desse jeito que você sonhou que seria? Ou vai começar a sonhar que seja assim?

A voz de Samantha era da atriz Scarlett Johansson, e continuando nesse tópico voz e som, ainda podemos citar a música "tema" do filme e sua trilha sonora. A música tema concorreu como música original (perdendo para Frozen), é uma música fofa e calminha, igual sua trilha sonora! Quem sabe ela não ganha um post só para ela, hein?